HISTÓRICO
Na madrugada de 28 de junho de 1969, em
Nova Iorque, Estados Unidos da América, frequentadores do bar Stonewall Inn
reagiram a uma batida policial arbitrária, com o intuito de achaque e
intimidação, e decretaram um basta à discriminação e ao preconceito contra os
homossexuais. Essa revolta é considerada o marco do início do movimento moderno
de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em busca de sua
cidadania e o reconhecimento de seu papel na sociedade. A reação teve
repercussão internacional e o dia 28 de junho foi estabelecido como dia mundial
do orgulho LGBT. Em 1970, ativistas pró-direitos dos LGBT organizaram uma
marcha em Nova Iorque para lembrar o levante de Stonewall; assim surgiram as
Paradas do Orgulho LGBT.
Após tentativas tímidas de consolidar
uma ação que celebrasse o orgulho LGBT no Brasil; em junho de 1995 ocorreu na
cidade do Rio de Janeiro a 17ª Conferência Internacional de Gays e Lésbicas,
primeiro evento internacional do gênero realizado no país. Ao final da
Conferência cerca de 10.000 pessoas reuniram-se na Praia de Copacabana lançando
assim a I Marcha pela Cidadania de Gays e Lésbicas do Brasil.
Atualmente as Paradas acontecem nas
principais grandes cidades do mundo. No Brasil, já são mais de 200 cidades,
mobilizando mais de 8 milhões de pessoas.
Desde 1995, a Parada do Orgulho LGBT do
Rio é realizada, na Avenida Atlântica, cenário de diversas manifestações da
vida cultural e social da comunidade LGBT e de outros segmentos da sociedade.
Até o ano 2000, a Parada possuía o formato de marcha com apenas um carro de som
como apoio, por essa razão, o público participante mantinha-se reduzido.
Em 2001, os organizadores deram uma
pausa para rever o formato de realização. A partir de consultas internas e
análises com profissionais do marketing, a Parada ressurge em 2002 com um novo
modelo. Com o apoio voluntário do publicitário Gringo Cardia e a orientação de
um profissional de comunicação, o evento retoma como novidade na cidade. Uma
campanha moderna celebrando o orgulho LGBT com a figura de artistas como Suzana
Vieira, Cissa Guimarães, Marina Lima, Marisa Orth, Tuca Andrada, Camila Pitanga
e Eduardo Moskovis foi o mote da Parada. Desta forma, passamos a congregar
trios elétricos, música eletrônica, elementos cênicos e a presença de artistas
e personalidades. Além disso, criamos uma vasta programação durante a semana
com mostra de filmes, festas, cerimônia de premiação, seminários, exposições,
feiras culturais, shows, entre outros, que enriquecem as opções de lazer e
mobilizam os participantes da Parada e visitantes de fora da cidade.
A Parada do Rio envolve um público que
extrapola a cena LGBT, congregando os frequentadores da praia e do calçadão e
os moradores do bairro mais populoso da cidade.
Já reunimos 1,2 milhão de pessoas um número expressivo para um dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário